Com o lema: “Sabei qual é a esperança à qual fostes chamados” (Ef. 1, 18), fomos convocados em Madrid, nos dias 11 a 13 de novembro, a participar na assembleia geral da Confer. Encontrámo-nos superiores provinciais e gerais e representantes das Confer regionais/diocesanas para renovar a certeza de que Deus se comprometeu connosco, por pura graça. Fia-se de nós e confia na nossa resposta. Dá-nos a capacidade de poder encarar o futuro com a esperança dos que crêem que o Reino é possível no meio da complexidade do nosso mundo.
E o futuro é já, hoje; é o presente que se atualiza em cada gesto, em cada palavra, em cada obra de serviço aos pequenos, em cada realização que faz brotar um raio de esperança em vidas destruídas pelo sem sentido ou pela indiferença[1].
São dias de escuta e reflexão, de apresentação de memórias e de aprovação de orçamentos… e sobretudo dias de encontro na fraterna intercongregacionalidade que é a Vida Consagrada, hoje, em Espanha.
Nas suas palavras de acolhimento, o cardeal arcebispo de Madrid, D. Carlos Osoro, indicou-nos três caminhos para responder às necessidades reais das pessoas -que para isso estamos, dizia ele-: orar e deixar-se olhar por Deus, aderirmos a Jesus na fé, e testemunhá-lo com o ouvido na Palavra e no povo, até que se possa dizer de nós: toda a sua pessoa fala de Jesus.
Durante estes dias, diversas pessoas religiosas e leigas partilharam, a partir de diversos lugares, como manter viva essa esperança que não engana: pela teologia, pelo contributo de algumas personagens bíblicas, através do diálogo com as periferias, com o olhar da Vida Consagrada em reestruturação para a missão, e através “dos sonhos” que religiosos jovens e mais velhos, partilharam numa mesa redonda. Também Mons. José Rodríguez Carballo ofm, secretário da CIVCSVA[2], completou estes diálogos com razões para a esperança. No fim, Mariña Ríos odn, presidente da Confer, com tom suave e convicção forte, encerrou estas jornadas animando-nos a situar-nos a partir do Evangelho para interpretar a complexidade do nosso hoje com o dom gratuito de Deus que é a esperança, e que tem que ver com o futuro que Deus quer para os seus filhos e filhas. Convidou-nos a ser testemunhas da esperança como contributo da Vida Consagrada para o mundo, sem ter medo de nos mostrarmos como somos nem de trabalhar juntos. Comprometeu-nos a arriscar, a tomar opções, a recriar, pois o Espírito está falando na novidade. E a estar presentes nos lugares de morte para cuidar e fazer presente o Senhor da vida, como o fizeram as mulheres aos pés da cruz. Enfim, a ser pão bom para os nossos irmãos.
No fim, Mariña Ríos odn, presidente da Confer, com tom suave e convicção forte, encerrou estas jornadas animando-nos a situar-nos a partir do Evangelho para interpretar a complexidade do nosso hoje com o dom gratuito de Deus que é a esperança, e que tem que ver com o futuro que Deus quer para os seus filhos e filhas. Convidou-nos a ser testemunhas da esperança como contributo da Vida Consagrada para o mundo, sem ter medo de nos mostrarmos como somos nem de trabalhar juntos. Comprometeu-nos a arriscar, a tomar opções, a recriar, pois o Espírito está falando na novidade. E a estar presentes nos lugares de morte para cuidar e fazer presente o Senhor da vida, como o fizeram as mulheres aos pés da cruz. Enfim, a ser pão bom para os nossos irmãos.
O Papa Francisco recorda-nos que “Ser Igreja é ser Povo de Deus, de acordo com o grande projeto de amor do Pai. Isto implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade. Isto é, anunciar e levar a salvação de Deus a este nosso mundo necessitado de ter respostas que alentem, que dêem esperança, que dêem novo vigor no caminho…” (EG 114).
Acompanhamo-nos hoje, como Vida Consagrada aberta à realidade escura, mas habitada pela esperança. Irmã Isabel del Valle, stj
[1] Carta convocatoria
[2] Congragación para los Institutos de Vida Consagrada y las Sociedades de Vida Apostólica