Mª Jacinta Jorge Herrero. 30 de abril de 2022 (Madrid – Casa Provincial)

Em plena Páscoa da Ressurreição o Senhor chamou a nossa Irmã Jacinta, depois de uma temporada de cruz e de dor. No dia 30 de abril, bem cedo, pela manhã, foi à consulta. Ela tinha 92 anos e 74 de Companhia.

Cedo cruzou os mares e viveu a vontade de Deus em Cuba, México e Venezuela, onde encontrou parte da sua família. De volta à Espanha esteve em Cidade Rodrigo, Toledo, Telde e Madrid, Casa Provincial. O pouco espaço verde que esta casa possui foi suficiente para lhe relembrar e reviver tudo o que aprendera com seu pai sobre plantas e arbustos. Ela era realmente apaixonada por flores e frutas. Ter, cultivar e fazer crescer “os seus vasos” dava-lhe muita alegria; daí a sua amizade e colaboração com a senhora que se encarrega da decoração das flores na Paróquia.

Ela tinha uma memória notável; no recreio era capaz de contar com todo o pormenor acontecimentos e pessoas, Irmãs que conheceu na América, e que viveu com toda a intensidade que a caracterizava.

O seu tempo, nesta etapa final, foi gasto rezando o Terço que tinha sempre nas suas mãos, e no seu jeito para tecer. Quantos novelos de lã gastou e a Cáritas quantos enxovais para bebés e crianças recebeu para os necessitados! Também gorros e cachecóis para quem os pediu. Não parava.

Ela estava ciente de que as suas forças se iam debilitando, e foi por causa de uma queda que ela teve que deixar tudo, e as Irmãs que cuidaram dela verificaram que as doenças que ela sofria eram insuperáveis. Sem poder falar, ela apertava as mãos quando lhe dizíamos jaculatórias ou nomeávamos São José, de quem era muito devota. Também o era do nosso Padre, Santo Henrique; quando se faziam concursos e jogos sobre ele, ela acertava sempre. Ter-se-á já encontrado com eles. Descanse em paz.

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