A Comunidade está localizada na cidade de Santo Tirso, a 22 quilómetros do Porto. Sede de concelho, é uma cidade pequena, mas muito acolhedora. É caracterizada pelo desenvolvimento do comércio e da indústria, nomeadamente os têxteis.
Desde 2008, esta zona tem vindo a sofrer com o encerramento de algumas fábricas o que provocou um forte aumento da taxa de desemprego. Atualmente, vão surgindo algumas indústrias pequenas, familiares, mas ainda não é o suficiente para fazer face às dificuldades económicas.
As teresianas chegaram a esta cidade a 29 de dezembro de 1896. Ao encerrar-se a comunidade de Fraga, distrito de Viseu, as Irmãs vieram para Santa Cristina do Couto – Santo Tirso, a pedido do Pároco da freguesia, que reconhecendo o valor educativo e evangelizador das Teresianas solicitou a sua vinda.
Ao longo dos anos, a presença teresiana foi sofrendo com algumas alterações políticas, nomeadamente, a laicização da sociedade. Em 1910 a expulsão das congregações religiosas fez com que as irmãs abandonassem esta terra e fossem para Espanha, abrindo-se assim uma oportunidade da Companhia chegar ao Brasil.
Em 1936, quando politicamente as coisas estavam mais tranquilas, antigas alunas pediram às irmãs para regressarem, cedendo as próprias instalações da sua casa. Em 1956, as irmãs compraram uma casa com bastante terreno, local onde atualmente está a Comunidade e o Colégio.
A comunidade é formada por 9 irmãs: Celeste Monteiro, Olívia Campos, Mª de Jesus Correia, Lurdes Gomes, Fátima Teixeira, Beatriz Nogueira, Conceição Marques, Ana Maria Cunha e Mª José Silva.
Realiza a sua ação evangelizadora: no Colégio – docência, administração, direção titular, apoio a diversos serviços como cantina, bar, reprografia…; inserida na Paróquia – na catequese infantil, na liturgia, equipa vicarial e equipa do conselho paroquial, no acompanhamento a idosos e apoio a pessoas desfavorecidas em colaboração com a Instituição ASAS e Paróquia, apoio, das mais diversas formas, à Maria José, uma irmã que trabalha com jovens, com o MTA, voluntariado e acompanhamento a jovens.
Somos conscientes das dificuldades que o Colégio, atualmente está a passar, devido a vários fatores de cariz económico e financeiro, contudo, convencidas e esperançosas que, com os indicadores sócio-económicos a darem sinais positivos de retoma e o esforço de todos – leigos e irmãs –, a situação de crise do Vale do Ave será ultrapassada, para que a presença teresiana possa continuar nesta parcela de Portugal, dando resposta aos desafios da sociedade tirsense, privilegiando a educação e evangelização.