Celebrámos o Natal em Madrid

No dia 25 de dezembro, dia de Natal, em Federico Grases juntámo-nos as sete comunidades de Madrid para rezar e lanchar juntas. A pandemia cortou também esta possibilidade de festejarmos o Natal juntas e podermos felicitar especialmente as irmãs mais velhas de Carabanchel e há dois anos que não o fazíamos. Por isso, todos apreciámos especialmente a possibilidade de estarmos juntas, não era preciso muito mais, apenas estar, desfrutar e acolher a presença e a vida de cada uma.

Depois das saudações e abraços natalícios, as irmãs de San Cristóbal convidaram-nos a rezar, construindo juntas um presépio original com uma figura oferecida por cada comunidade. Os tamanhos, materiais e texturas das figuras daquele presépio eram muito diferentes, como símbolo profundo da diversidade que todas temos entre nós, que, sendo real, não era dissonante, mas original e valiosa. A princípio, sorrimos ao ver a cerâmica do anjinho ao lado do pano de saco de uma grande Maria, ou a um menino “crescidinho” aconchegado por uma mula e um boi tão pequeninos. Mas essa era a mensagem, assim é a vida, a nossa vida: todas valem, todas acertam, todas constroem. Nada é dissonante.

Depois do lanche chegou a “corrida das luzes de Natal”. O fogo dos sinalizadores foi passando de mão em mão e quando se apagou cantaram uma canção natalina fazendo um “solo”, que foi imediatamente cantado por todas. Como nos rimos das corridas de algumas para que não se lhes apagasse! E com as artimanhas de outras para passar a luz e escutar o canto da irmã ao lado!

Mais um ano e pudemos reunir-nos no Natal como uma família de irmãs de Madrid com carinho e entusiasmo para os reconhecermos e felicitarmos umas às outras. Agradecemos essa tarde que gozámos e que nos ajudou a continuar cuidando dos vínculos entre todas. (Fátima Gil)

 

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