A nossa comunidade Echavacoiz é formada por cinco irmãs: Margarita Bartolomé, Rosário Armendáriz, Ana Montserrat, Elisa Erro e Esperança Sanjuán.
O nosso bairro é modesto e muito familiar, diríamos que estamos numa pequena aldeia onde quase todos nos conhecemos. Nele vivemos 62 nacionalidades. Os imigrantes procuram esta zona por ser a mais económica. Facilmente, duas ou três famílias e às vezes até 15 imigrantes vivem em casas de 47 m².
A nossa missão está muito centrada na Paróquia, na Escola Pública e na casa de acolhimento da Rua Mayor, além de cuidar de um familiar doente.
Ferem-nos as pobrezas profundas e tentamos colaborar e implicar-nos em sermos samaritanas com os nossos irmãos e irmãs mais vulneráveis.
Sabíamos pela experiência de vários anos que vivemos numa realidade diferente, onde fomos mergulhando, não por uma mudança de mentalidade, mas por causa da experiência vivida. Estes 21 anos marcaram-nos e, sem dúvida, aproximaram-nos do Jesus compassivo, próximo, irmão.
Anos que nos fizeram crescer e irmos abrindo-nos a iniciativas que sem dúvida nos ajudaram a melhorar a nossa forma de intervenção e aproximação. Sentimos que a nossa presença aqui desperta a sensibilidade de muitas pessoas e isso satisfaz-nos.
Sentimo-nos muito confortáveis no bairro. Amamo-los e sentimo-nos amadas. Estar com a gente simples, descobrir os seus valores, acompanhá-los nos seus momentos de tristeza e de alegria preenche-nos interiormente. Ficamos felizes em partilhar, em sentirmo-nos próximas. A todas as pobrezas, juntamos também as nossas.
O nosso ser, viver e fazer aqui e agora faz-nos felizes. Essas pessoas simples fazem parte da nossa vida e da nossa oração diária.
CASA DE ACOLHIMENTO
Casa de acolhimento urgente e temporário para mulheres sozinhas ou com menores a seu cargo que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade e / ou sem proteção. O projeto conta com duas irmãs, Elisa e Esperança, que moram permanentemente nas duas casas geminadas da rua Mayor de Pamplona, nºs 67 e 69, e tem como objetivo ACOLHER, ESCUTAR E ACOMPANHAR essas mulheres no seu processo de adaptação, cura e autonomia. Elas trabalham em coordenação com profissionais do Serviço Social (TS e educadores). Tem capacidade para oito pessoas entre mulheres e menores.
São mulheres que se encontram em situações extremas e precisam de um espaço tranquilo para tomar contato com o melhor delas mesmas e acompanhamento para fazer uma leitura das suas vidas a partir das suas ideias e crenças. O RESPEITO, a TOLERÂNCIA e a DIFERENÇA acontecem diariamente. Ninguém ensina ninguém, porque todas caminhamos JUNTAS, para um horizonte comum.
A coexistência de diferentes culturas, raças e credos é uma grande riqueza. Juntas fazem o caminho, reconhecendo tudo de bom e de belo que existe na diferença.