Voluntariado em Paiporta

De 5 a 12 de julho, um grupo de 24 jovens e acompanhantes teresianos participou do voluntariado em Paiporta, oferecido conjuntamente pela Província Teresiana da Europa e pela FundEO. A DANA havia deixado a sede da Cáritas Paroquial muito danificada e, desde o primeiro dia, sentimos que nossa missão era ajudar a recuperar esse espaço tão necessário para tantas famílias.
Todas as manhãs começávamos com o desafio de limpar e reabilitar os espaços afetados pela lama, organizar as doações que chegavam e resgatar os móveis que ainda podiam ser usados. Também nos envolvemos na recuperação da capela da Imaculada e no apoio logístico da gestão diária, trabalhando em conjunto com as voluntárias da Cáritas. Aos poucos, vimos como a sede voltava a ganhar vida e isso nos enchia de alegria.
As tardes eram reservadas para outro tipo de trabalho. Através de testemunhos, como os de Teresa e Matilde da FundEO, dinâmicas e momentos de oração, fomos tomando consciência do que significa ser voluntário. Compartilhar nossas inquietações e reflexões nos ajudou a descobrir que esse compromisso nasce da fé e se fortalece em comunidade. Sentimo-nos em família!
No final, não só a Cáritas recuperou parte da sua normalidade: também nós voltamos renovados, “com o coração cheio de nomes” e com a certeza de que o voluntariado transforma tanto aqueles que recebem como aqueles que oferecem o seu tempo e o seu coração.

Apresentamos alguns trechos dos depoimentos dos jovens que participaram:

“Este voluntariado teresiano foi uma experiência incrivelmente útil, na qual aprendi acima de tudo a valorizar as coisas que tenho: meu lar, minha casa, minha família, as pessoas que me rodeiam em geral, porque há pessoas que perderam tudo isso e vê-las tão de perto ajuda muito a valorizar o que se tem. Também reforcei minha relação com Deus de uma maneira que nunca poderia ter imaginado. Nesse voluntariado, foi possível ver Deus muito presente nas pessoas, no trabalho, em muitos lugares…
Estar rodeada por tanto tempo de um Deus tão visível, tão tangível, ajuda muito a reforçar a relação com ele. Adoraria poder ter mais experiências desse tipo com outros jovens teresianos” (Lucía Cabrero)

“Sinceramente, este voluntariado mudou minha vida. Você aprende muito sobre si mesmo ao mesmo tempo em que aprende sobre Deus. Conversamos sobre muitas questões: como é o ambiente em que vivemos e como podemos melhorá-lo, sobre o voluntariado na Colômbia, sobre a FundEO… Essas experiências me nutrem por dentro” (Hugo García Bonillo)

“Cheguei com a ilusão de querer ajudar e contribuir com minha pequena parte, mas não só pude ajudar, como também recebi muito mais do que esperava. Aprendi, compartilhei e, acima de tudo, senti muitas coisas, assim como muitos dos meus colegas. E este voluntariado não só nos permitiu conhecer muitas pessoas, como também me ajudou a descobrir partes de mim que eu não conhecia, como a generosidade, a empatia e a capacidade de trabalhar em equipe desde o primeiro dia. E isso nos fez perceber que as pessoas se unem com um propósito comum para alcançar grandes coisas” (Victoria Bravo)

“As dinâmicas da tarde, tanto para nos conhecermos melhor quanto para rezar e ter momentos com Deus, realmente me aproximaram mais de Deus. Esta semana foi uma pausa para me entregar e aproveitar o que pude. Eu realmente adorei e repetiria mil vezes, sinceramente” (Carmen Rueda)

“Minha experiência com Deus, que acredito ter se fortalecido bastante e me ajudado a valorizar mais as coisas e agradecer por tudo o que tenho e que a qualquer momento pode não estar mais aqui. E também gostaria de repetir experiências teresianas desse tipo, porque adorei” (Vega Martín)

“Olá, sou uma aluna teresiana. O voluntariado em Valência foi uma experiência que me marcou muito, uma das melhores experiências da minha vida. Além de nos unir como família teresiana que somos todos, aprendemos muitas coisas. Fomos para dar, mas na verdade voltamos com o coração mais cheio. Encorajo todos os jovens e idosos a fazerem estas atividades. Ter que dar de todo o coração e poder ajudar, fazer a nossa parte e fazer parte dessa grande ajuda para poder fazer uma pessoa feliz é o que também me deixava animada e com vontade todos os dias” (Vega Vicente)

Esta resenha poderá ser lida no Boletim da Província Teresiana da Europa e no site da FundEO.

                                                                     Mauge Aranda STJ

 

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