Na paróquia de Nuestra Señora del Pilar, em Etxabakoitz, está a ser realizado um trabalho com mulheres, no qual tentamos promover o debate e o diálogo para que este possa ser realizado na realidade que estas mulheres vivem. Desta forma, podemos inferir comportamentos e atitudes no futuro e incentivar a prevenção.
O projeto reflecte sobre a importância da prática na transformação de concepções discriminatórias associadas à mulher, dando a conhecer referências de mulheres que conseguiram encontrar um sentido de liberdade, convivência e responsabilidade social, bem como ultrapassar estereótipos sexistas, e afirmar o valor da paz, do respeito e do reconhecimento da diferença como fonte de riqueza, criatividade, diversidade e convivência.
Abre-se também um espaço para que experiências, artesanatos diversos e culturas diferentes tornem visíveis as boas práticas da oficina que partilham.
O atelier visa essencialmente apoiar as mulheres a melhorar as suas competências, iniciativas e criatividade. As actividades desenvolvidas pretendem simplesmente responder aos seus interesses e necessidades. No fundo, responde à procura de propostas para responder às solicitações do serviço social de base do bairro e das mulheres que atendemos na freguesia. O que pretendemos alcançar com o desenvolvimento desta oficina é que as mulheres se sintam bem, que troquem conhecimentos, ilusões, sentimentos e, claro, a aprendizagem do quotidiano.
Notámos que elas tomaram consciência do que podem oferecer umas às outras e do que nós podemos oferecer a partir da experiência de trabalhar com elas. O projeto permitiu abordar situações específicas, analisá-las e procurar soluções em conjunto. Desenvolver actividades, propostas de trabalho e conteúdos que permitam ao grupo refletir, analisar e aprofundar os temas programados para elas sobre saúde, autoestima, lazer e atividade desportiva, com o objetivo de gerar transformações que melhorem as relações dentro e fora do seu ambiente.
As mulheres reúnem-se em diferentes actividades três dias por semana com quatro monitoras e uma irmã da comunidade que acompanha o desenvolvimento do programa e das actividades.
Agradecemos aos frades franciscanos o facto de acolherem estas iniciativas de uma forma simples e acolhedora. (Ana Monserrat)