Natividad Ferrer Ruiz. 29 de mayo de 2022 (Ávila Residencia)

Jesus, referindo-se a Natanael, diz: “Eis um israelita que não conhece o mal”.

Podemos dizer o mesmo de Natividade: uma pessoa que se destacou pela sua honestidade, retidão e sentido da verdade.

Natividade nasceu em S. Sebastião no dia 4 de junho de 1929. Entrou na Companhia, em Tortosa, no grupo de Santa Teresa em 1947 e cumpriu a sua missão em Oviedo, Saragoça, Madrid, Valladolid, Salamanca, Toledo e Ávila.

É importante destacar-se o amor pela Companhia que manifestou na sua vida e que contagiava a partir das responsabilidades que tinha.

Identificada com Teresa e Henrique, conhecia de cor as obras da Santa e aplicava os textos com frequência na sua conversa e nos seus trabalhos.

Trabalhadora incansável em todas as missões e serviços. O Senhor deu-lhe uma extraordinária capacidade intelectual e colocou-a ao serviço dos interesses de Jesus como professora, delegada provincial da educação, coordenadora provincial, direção da CONFER…

O seu sentido do dever em todas as facetas da vida: a sua vida pessoal, a sua consagração, nas responsabilidades que tinha na Companhia e na colaboração com outras organizações.

A atitude de ajudar e buscar o bem das irmãs em todos os campos. Muitas de nós podemos lembrar os seus anos como prefeita provincial, sendo ela muito jovem, punha-se ao nível das outras para nos acompanhar, guiar e fazer que cada uma mostrasse o melhor de si.

Muitas irmãs testemunham o seu zelo incansável, organizando cursos de curta duração para irmãs e leigos que trabalham nos colégios e orientando para outros cursos de curta duração das organizações que foram pioneiras no ensino. Não olhava ao sacrifício nem ao custo económico. O importante era a formação e preparação das irmãs e dos colégios.

O seu afã pela leitura para “manter-se atualizada” sobre o que estava acontecendo no mundo e comunicá-lo às outras. Até a sua doença estar bem avançada, ela gostava de ler o jornal todos os dias.

A sua simplicidade e humildade, que demonstrou mesmo na sua última fase: como aceitou a sua doença, no início do Alzheimer ela apercebeu-se do seu agravamento e disse muitas vezes: “o Senhor deu-me a memória quando precisava, agora já não a necessito.”

Hoje agradecemos a sua vida, as suas palavras e o seu silêncio. Alegramo-nos com ela e por ela porque já está com o Senhor da sua vida e repousa em Deus.

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