A rede de ligações da PJVT que se constituiu no princípio deste ano escolar, reuniu-se nos dias 11 e 12 de maio. As ligações são irmãs ou leigas animadoras da pastoral juvenil numa cidade em coordenação com o âmbito de pastoral provincial. São oito, e a sua eleição fez-se tendo em conta a realidade e as possibilidades futuras das cidades nas quais vivem e trabalham: Eva Cazalla (Salamanca), Conchi Sánchez (Madrid), Mª José Ferreira (Sto. Tirso), Merche Mañeru (Barcelona), Mariví López (Valencia), Mª Carmen Martín (Pamplona), Delia Palácios (Montpellier) e Fátima Pires (Coimbra). Entre as suas competências estão, entre outras, promover, a nível local, as iniciativas planificadas na província, participar e promover propostas locais para jovens com mais de 18 anos, cuidar a relação com a diocese e movimentos juvenis eclesiais ou civis da zona e animar outros agentes a participar, com o desejo de ir juntando mais forças à dinamização da pastoral juvenil.
Tivemos a primeira reunião em setembro, no princípio do ano escolar, e foi um momento de nos apresentarmos, de nos escutarmos, de iniciar a nossa reflexão como rede, além de completarmos a planificação da pastoral juvenil.
Durante estes meses, até à reunião de maio, fomo-nos encontrando on-line, aproveitando as possibilidades que nos oferecem os meios digitais para acompanhar, a partir da PJVT as ligações e ver que caminho ir fazendo.
O objetivo prioritário desta reunião era continuar a avançar e dar alguns passos com respeito ao iniciado e proposto em setembro. Como agentes da pastoral juvenil definimos desafios que temos e indicámos alguns passos que queremos dar nestes próximos meses.
De acordo com o desafio capitular e a vontade da Igreja, convidámos alguns jovens a participar no encontro. Acompanharam-nos no sábado, Mário, Floriane, Gabriela, Maria, Carlos e Paula. Seis jovens, diferentes na idade, experiência e procedência. Para as ligações foi um dom poder escutá-los e acolher as suas propostas, a sua palavra, os seus desejos e sonhos. Ajudaram-nos a aterrar nas ideias, a reorientar propostas e, sobretudo, a animar a esperança e o ânimo para continuar a trabalhar com os jovens teresianos. Eles são agentes privilegiados de pastoral para outros jovens pela linguagem, proximidade, momento vital…
A reunião continuou na manhã do domingo, já sozinhas, sem os jovens. Centrámo-nos em dois pontos importantes. No primeiro ponto, de acordo com o processo de discernimento orante que estamos vivendo na província, e como agentes de pastoral juvenil e com a experiência de contacto com jovens, indicámos alguns critérios que se podem ter em conta nestes momentos. Foi um tempo rico de escuta e de partilha, juntas.
O segundo ponto, foi dedicar tempo à avaliação pessoal e grupal do funcionamento que tivemos como rede de agentes durante este curso. Sentimo-nos contentes, com muitos desafios e desejos de continuar a avançar. Sabemos que isto que temos nas nossas mãos é tarefa de todas as irmãs e, de um modo ou de outro, toca-nos a todas, apoiar, sustentar, dinamizar e rezar pelos jovens e pela ação pastoral com eles.
Um abraço, Gema Gil, stj